Flag_of_the_United_Kingdom
The Portuguese-Cuban trade balance had always been favourable to Portugal, until last year. This year we are witnessing a switch in this tendency, partly due to the period of openness to business initiative which Cuba is undergoing, with the incentive of the Government.

Until September of this year, national imports of Cuban goods rose 262.2%, tipping the scale in favour of the Caribbean Island by 8.4 million euros. Over the first nine months of this year, Portugal purchased goods valued at 36.8 million euros, 90% of which were food products (a rise of 6.3 million euros to 33.1 million in the first nine months of the year).

On the other hand, Cuban exports dipped by 2.3%, to 28.3 million euros, represented mainly by minerals and metal ores, machinery and equipment, plastics, rubber and common metals (70% of sales). At the end of last year the rate of coverage between exports and imports was above 171%, with Portugal selling 45.9 million to the biggest and economically strongest Island in the Caribbean, and with imports at 26.8 million euros, contributing to a positive balance of 19 million euros for our country.

Traditionally, Cuba buys mainly plastic and rubber products, which accounted for 28% of the global value exported to that market over the last year. Among other groups of products, machinery and equipment (17%), common metals (11%), minerals and metal ore (10.7%), chemical products (8.7%) and cellulose paste and paper (7.8%), stand out.

In the opposite direction, we mainly import food products from Cuba. In 2015 these accounted for 78% of the global value of our purchases, followed by wood and cork (18.6%).

A disaggregated analysis of the official figures reveals that the Cuban products most sought after in Portugal are sugar, vegetable coal and the symbols of the local tobacco industry: Cigars, cigarillos, cigarettes and others.


Flag_of_Portugal

 

Exportações nacionais para Cuba superam os 45 milhões de euros

A balança comercial luso-cubana foi sempre favorável a Portugal, até ao final do ano passado. Este ano está a assistir-se a uma inversão dessa tendência, em parte, proporcionada pela abertura que a iniciativa empresarial em Cuba está a viver, com o incentivo dos seus lideres governamentais.

Até setembro deste ano, as importações nacionais de bens provenientes de Cuba cresceram 262,6%, ficando a balança comercial positiva em 8,4 milhões de euros para a ilha das Caraíbas. Portugal comprou nos primeiros nove meses deste ano bens no valor de 36,8 milhões de euros, sendo 90% do total comprado a Cuba referente a bens alimentares (subida de 6,3 milhões de euros para 33,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano).

Por seu turno, as exportações para Cuba recuaram 2,3%, situando-se nos 28,3 milhões de euros e dividiram-se pelas categorias dos minerais e minérios, máquinas e aparelhos, plásticos e borracha e metais comuns (70% das vendas).

Os resultados de 2016, ainda por terminar, refletem um comportamento que se começou a desenhar nos anos anteriores. No final do ano passado, a taxa de cobertura entre exportações e importações superava os 171%, com Portugal a vender para a maior e economicamente mais forte ilha das Caraíbas 45,9 milhões, e com as importações ficaram-se pelos 26,8 milhões de euros, valendo um saldo positivo da balança comercial de 19 milhões de euros para o nosso país.

Mas, segundo a AICEP – Portugal Global, entre 2014 e 2015, as vendas portuguesas a Cuba aumentaram 36,8%, enquanto as importações cresceram ainda mais: 72%. A tendência, aliás, já vinha dos anos transatos, uma vez que entre 2011 e 2015 as importações subiram mais de 100%, quase quatro vezes mais do que o movimento ascendente das exportações, que se quedaram pelos 26,7%.

Tradicionalmente, Cuba compra ao nosso país, sobretudo, produtos plásticos e de borracha, que pesaram 28% no valor global exportado para aquele mercado no último ano. Nos restantes grupos de produtos, destacaram-se as máquinas e aparelhos (17%), metais comuns (11%), minerais e minérios (10,7%), produtos químicos (8,7%) e pastas celulósicas e papel (7,8%).

Em sentido inverso, recebemos de Cuba, maioritariamente, produtos alimentares. Em 2015, valeram 78% do valor global das nossas aquisições. Seguiram-se a madeira e a cortiça (18,6%).

Pelo que evidencia a análise desagregada dos indicadores oficiais, os produtos cubanos com mais procura entre nós são o açúcar, o carvão vegetal e os ícones da indústria tabaqueira local: charutos, cigarrilhas, cigarros e sucedâneos.

Com mais de 11,2 milhões de habitantes, o país é a ilha das Caraíbas com mais população. A esta, há a juntar a forte presença na diáspora, em especial nos EUA e no Canadá.

Apesar do embargo norte-americano, o Produto Interno Bruto (PIB) cubano registou uma taxa média anual de crescimento de 4,6% entre 2000 e 2012, segundo o Banco Mundial, superando os indicadores mundial (2,7%) e da América Latina (3,6%).

Mas, segundo a agência pública de promoção externa cubana (o CEPEC – Centro para la Promoción del Comercio Exterior y la Inversión Extranjera de Cuba), o país exporta, principalmente, níquel, produtos farmacêuticos, açúcar, tabaco, mariscos e rum. Já as importações centram-se em produtos prioritários, como combustíveis e lubrificantes, máquinas e equipamentos, bens alimentares e produtos manufaturados.

Esta é a segunda vez que a AEP organiza uma participação à principal feira multissectorial que se realiza em Cuba, e a quinta ação de promoção neste mercado. Em 2000, a associação levou a esta feira um grupo de 11 empresas de diferentes setores de atividade. Antes, em 1999 e 1996, promoveu duas missões empresariais de reconhecimento das oportunidades existentes naquele mercado. Em fevereiro deste ano, em parceria com a Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo Portugal-Cuba (CCIST P-C), realizou uma missão empresarial com 11 empresas portuguesas.

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar

Guardar