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A Portuguese corporate mission visited the Ivory Coast between April 17th and April 22nd. The mission was made up of nine companies, including Sousa, Antunes & C.ª and Tecnigom (construction), Cabelte (electrical and communications cabling), Arch (“Valadares” sanitary ware), Eurocofema (auto-industry tools and maintenance equipment), Marmalcoa (marbles and decorative stones), Ramo Linear (consulting), Tecponte (elevation technology) and Vontade Perfeita (interior decoration).

The Portuguese delegation visited the cities of Abidjan, Grand-Bassam, Yamoussoukro (the business and administrative capital) and Bouaké, where they met with local businessmen and contacted the heads of business associations and public agencies which work for investment and tourism. They were also received by the ministers of Foreign Affairs, Commerce and Industry and prime-minister Daniel Kablan Duncan.

Even though the Ivory Coast has an embassy in Lisbon, Portugal has not yet opened a diplomatic representation in Yamoussoukro, something the president of AEP, Paulo Nunes de Almeida, hopes will take place “as soon as possible”.


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Empresas portuguesas visitam país africano em que o PIB cresce mais de 8% ao ano

Pela segunda vez em menos de um ano, uma missão empresarial portuguesa esteve na Costa do Marfim, entre 17 e 22 de abril.

Desta missão organizada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) fizeram parte nove empresas nacionais, maioritariamente ligadas à fileira da construção, nomeadamente Sousa, Antunes & C.ª e Tecnigom (construção), Cabelte (cabos elétricos e para telecomunicações), Arch (louça sanitária “Valadares”), Eurocofema (ferramentas e equipamentos para manutenção automóvel), Marmalcoa (mármores e pedras decorativas), Ramo Linear (consultadoria), Tecponte (tecnologias de elevação) e Vontade Perfeita (decoração de interiores).

A Costa do Marfim é um dos mercados mais promissores da África Ocidental com quase 23 milhões de consumidores, cujo produto interno bruto (PIB) tem vindo a registar crescimentos superiores a 8% ao ano. É o maior produtor mundial de cacau e projeta fazer grandes investimentos em infraestruturas e na industrialização da sua economia, o que justifica as recentes projeções do Banco Mundial, que apontam para que o indicador de riqueza do país continue a evoluir favoravelmente até 2020.

Os empresários e gestores portugueses visitaram as cidades de Abidjan, Grand-Bassam, Yamoussoukro (a capital política e administrativa) e Bouaké, onde tiveram reuniões de negócios com congéneres locais e contactaram com dirigentes de associações empresariais e de organismos públicos relacionados com o investimento e o turismo. Foram recebidos pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, do Comércio e da Indústria e reuniram com o primeiro-ministro, Daniel Kablan Duncan.

Embora a Costa do Marfim tenha aberto a sua embaixada na capital portuguesa, Portugal ainda não concretizou a reabertura da sua representação diplomática em Yamoussoukro, o que o presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, espera que possa acontecer “o mais rapidamente possível”.

Apesar de o país ter falta de muitos produtos e bens de primeira necessidade em que a oferta portuguesa pode ser concorrencial (como é o caso dos materiais de construção; dos fios, cabos e peças técnicas para energia e telecomunicações; dos produtos siderúrgicos e das estruturas metálicas; dos tecidos de algodão; do calçado em borracha e plástico; do tomate em conserva; e do leite e produtos derivados), a Costa do Marfim também está a importar máquinas e equipamentos para as indústrias da construção, movimentação de terras, alimentação e bebidas, têxtil, mobiliário, panificação e pastelaria e alimentação animal.

É de salientar que em 2015, as exportações portuguesas de bens e serviços para este mercado chegaram aos 40,5 milhões de euros, mais do dobro do valor atingido no ano anterior.

Esta primeira missão da AEP à Costa do Marfim foi muito importante pois ocorreu numa altura em que o relacionamento comercial entre os dois países, apesar de “ainda muito longe do seu potencial”, está a conhecer um “bom momento”, com crescimentos relativos “muito interessantes”, adiantou Mónica Moreira, diretora da AEP Internacionalização.

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