A number of Portuguese companies and managers made their début in Iran, including B. Sousa Dias & Filhos (home textiles), Duofil and Heliroma (technical plastics), Mibilbanho (bathroom furniture), Pearl Cork (cork furniture), Plasglass (moulds), The Audiovisual Company (audiovisuals and communications) and Azinor (international business services). This delegation made up the second Portuguese corporate mission to Teheran, since sanctions on the country were lifted, following a nuclear power deal signed in Vienna in 2015.
They took with them hopes for business meetings with local agencies and the goal to familiarize themselves with the socio-economic reality of the country and a market with over 80 million consumers.
Irão na rota da última missão portuguesa organizada pela AEP
Estrearam-se no mercado iraniano empresário e gestores das empresas portuguesas Azcôa (azeite e óleos alimentares), B. Sousa Dias & Filhos (têxteis-lar), Duofil e Heliroma (plásticos técnicos), Mibilbanho (mobiliário de casa de banho), Pearl Cork (mobiliário de cortiça), Plasglass (moldes), The Audiovisual Company (audiovisuais e comunicações) e Azinor (serviços de comércio internacional). Este grupo de empresas integrou, entre 19 e 24 de fevereiro, a segunda missão comercial portuguesa a Teerão, depois de levantamento das sanções ao país – na sequência do acordo nuclear assinado em julho de 2015, em Viena.
Na bagagem levavam a perspetiva de reuniões de negócios com operadores económicos locais e a intenção de se familiarizarem com a realidade sócio-económica do país e com um mercado que conta com cerca de 80 milhões de consumidores.
Desde 2009, quando se estreou neste tipo de ações num mercado, a AEP já realizou quatro missões a Teerão – a última em novembro de 2015. Facto que pode representar uma vantagem na hora de fazer negócio com a segunda maior economia da região do Médio Oriente e Norte de África, a seguir à Arábia Saudita.
Segundo dados da Agência Portuguesa para Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Portugal era, em 2014, o 31.º cliente do Irão, com uma quota de 0,06%, e o 59.º fornecedor, com apenas 0,02%, mas com potencial para crescer.
Consequência do embargo internacional, as exportações portuguesas de bens para o Irão diminuíram de 37,4 milhões de euros em 2010 para sete milhões de euros, em 2014. No entanto, no decorrer de 2015, as exportações portuguesas para o mercado iraniano mais do que duplicaram, atingindo 18,8 milhões de euros até novembro.
Segundo a AICEP, Portugal exportou para o Irão sobretudo máquinas e aparelhos, 26,8% do total em 2014, pastas celulósicas e papel (15,8%), madeira e cortiça (15,6%), metais comuns (12,7%) e produtos químicos (10,4%). Estes produtos representaram cerca de 81% do valor das exportações. Já o INE (Instituto Nacional de Estatística) revela que, em 2014, 89 empresas portuguesas exportaram para o Irão, contra as 113 empresas de 2010 e as 125 empresas de 2011.
