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Matosinhos, October 3 – Between 25 and 29 September, a Portuguese corporate mission was in New York to advance in the growing receptivity of Portuguese products with ‘premium’ position in the North American market.

The visit to the most populated city and main economic center of the United States – which in 2015 was the fifth largest customer of Portuguese exporters and the first outside the European Union – was organized by the Portuguese Entrepreneurial Association (AEP), in collaboration with the General Consulate and the AICEP delegation in New York.

The group included 10 companies, namely B. Sousa Dias & Filhos, Têxteis Giestal, Têxteis Massal and Malhas Queiroga (textile and clothing sector); Amadois (footwear); Vieira & Lopes (air conditioning and ventilation); Fábrica de Licores Eduardo Ferreira, Insulac, Quinta dos Açores and Arquipélago de Sabores (agri-food).

During the visit to New York, managers and entrepreneurs who integrated the Portuguese delegation participated in dozens of business meetings B2B, previously scheduled.

The United States is currently the largest customer of Portuguese companies of goods and services outside the European Union, ahead of Angola and just behind Spain, France, Germany and the UK.

This corporate mission took place 12 years after AEP’s first corporate mission to the United States of America.

Currently, the Portuguese Business Association (AEP), is already preparing a new edition of this initiative for 2017 and 2018.


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AEP aproveitou bom momento económico dos EUA para levar missão com 10 empresas a Nova Iorque

Comitiva integrou uma representação açoriana e entre 25 e 29 de Setembro manteve apertado programa de reuniões de negócios

Matosinhos, 3 de outubro – Entre 25 e 29 de Setembro, uma missão comercial portuguesa, com 10 empresas representadas, esteve em Nova Iorque para aproveitar a crescente recetividade dos produtos portugueses com posicionamento ‘premium’ no mercado norte-americano.

A deslocação à cidade mais populosa e principal centro económico dos Estados Unidos da América – que em 2015 foi o quinto maior cliente das exportadoras portuguesas e o primeiro fora da União Europeia – foi organizada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), em colaboração com o Consulado-Geral e a delegação da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (aicep Portugal Global) em Nova Iorque.

Integraram a comitiva quatro empresas açorianas da fileira agroalimentar, outras tantas do sector têxtil e do vestuário, uma de calçado e outra que opera na área da climatização e ventilação. Fruto de um convénio estabelecido com a AEP, acompanharam também esta missão multissectorial dirigentes da Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada e da Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial dos Açores, braço do Governo Regional para a atração de investimento no arquipélago e promoção das exportações e da internacionalização das empresas ali sediadas.

“Os indicadores económicos mais recentes e as tendências de consumo tornaram os Estados Unidos num mercado apetecível para as empresas portuguesas que produzem com qualidade e têm um posicionamento ‘premium’”, adiantou Mónica Moreira, diretora da AEP Internacionalização, estrutura que operacionaliza o programa associativo “Business on the way 2016”, em que se insere esta missão empresarial. Por outro lado, justificou, pode “amortecer com relativa facilidade as quebras das exportações portuguesas para destinos como Angola e Brasil, onde a descida do preço do petróleo tem tido um impacto negativo nas relações comerciais bilaterais”.

Foi neste quadro que a AEP decidiu voltar a inscrever os EUA no seu calendário de ações de promoção externa, 12 anos depois de ter realizado a sua primeira missão comercial ao país, apostando, então, na oferta nacional para casa e decoração. Entre 2003 e 2006, chegou mesmo a ter, em Nova Iorque, um ‘showroom’ permanente de produtos portugueses de ‘homeware’ e entre 2003 e 2013 serviu de veículo à participação nacional em quatro feiras sectoriais: de alimentação e bebidas (duas), saúde (uma) e artigos para casa e decoração (uma).

Balança comercial vantajosa para Portugal

Durante a estada em Nova Iorque, os gestores e empresários que integraram a comitiva portuguesa participaram em dezenas de reuniões de negócios B2B, previamente agendadas.

Na missão estiveram representadas as empresas de têxteis-lar B. Sousa Dias & Filhos, Têxteis Giestal e Têxteis Massal, assim como a Malhas Queiroga, que se dedica à confeção. No grupo, esteve igualmente a fábrica de calçado Amadois e a indústria de equipamento para climatização e ventilação Vieira & Lopes. Dos Açores, são oriundas a Fábrica de Licores Eduardo Ferreira, a Insulac, a Quinta dos Açores e a Arquipélago de Sabores. Estas três últimas apostaram na qualidade dos lacticínios e produtos ‘gourmet’ da região para aguçar o interesse dos seus interlocutores, mas todas tiveram oportunidade de reunir com vários agentes de mercado norte-americanos.

Os EUA, que continuam a ser a maior economia do mundo, com cerca de 320 milhões de consumidores, são o importador n.º 1 a nível global, com uma quota de 12,6% em 2014. O relacionamento económico com Portugal tem-se intensificado na última década, sendo hoje o maior cliente das nossas empresas de bens e serviços fora da União Europeia, à frente de Angola e logo atrás de Espanha, França, Alemanha e Reino Unido. No ano passado, o nosso país foi o 56.º fornecedor dos EUA, para cujo mercado venderam 2.855 empresas portuguesas.

Segundo dados recentes do Instituto Nacional de Estatística tratados pela aicep Portugal Global, nos últimos cinco anos as exportações portuguesas para os EUA cresceram 14,8%, tendo passado de 1.496 milhões de euros, em 2011, para mais de 2.567 milhões de euros, no ano passado. A taxa de cobertura, no mesmo período, foi sempre favorável ao nosso país, evoluindo de 131,1% para 265,8%, já que ao crescimento das exportações correspondeu uma quebra nas importações, que se ficaram pelos 966 milhões de euros em 2015, quando em 2011 haviam chegado aos 1.141 milhões.

No primeiro semestre deste ano, porém, as vendas portuguesas de bens e serviços no mercado norte-americano recuaram 6,7% relativamente ao mesmo período de 2015, caindo de 1.255 milhões para 1.170 milhões de euros. É o que demonstram os dados compilados pela aicep Portugal Global.

AEP com mais de 40 ações de promoção externa neste ano

Esta segunda missão empresarial multissectorial da AEP aos EUA faz parte do respetivo programa de internacionalização para 2016, que contempla a realização de mais de quatro dezenas de ações, em 27 mercados, até ao fim do ano. É cofinanciado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 – Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, Eixo II – Projetos Conjuntos – Internacionalização.

Desde 1990 que a AEP é a entidade privada que em Portugal mais se tem destacado no apoio à internacionalização empresarial e no fomento das exportações. Nestes 26 anos, organizou 476 ações de promoção da oferta nacional em 72 países, de quatro continentes, nas quais participaram cerca de 3.000 empresas produtoras de bens e serviços transacionáveis.

Em preparação, entretanto, está já uma nova edição desta iniciativa da AEP, para 2017 e 2018, cujo calendário replica as experiências bem-sucedidas dos últimos anos e prevê a realização de mais de meia centena de ações, um pouco por todo o mundo. Subjacente à sua elaboração está a penetração em novos mercados, o alargamento da base exportadora do país e a promoção da oferta das indústrias nacionais das fileiras da construção, agroalimentar e mobiliário e decoração, assim como dos sectores dos componentes para a indústria automóvel, defesa e segurança, equipamento médico-hospitalar e tecnologias de informação e comunicação.

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