The 21st edition of Gulfood, the largest professional food and beverage fair in the Middle East, and one of the biggest in the World, took place in the UAE, in Dubai, on the 21st of February.
A Portuguese delegation made up of 14 companies from various industries and organized by the Portuguese Entrepreneurial Association (AEP), took part for the 9th year running.
The companies from the food and beverage sector were Viera de Castro cookies; J. Dinis & Filhos’ Nazaré drops; JMV’s Torrié coffee; Maçarico olives; deep-frozen pastry producers Panike; Nuvi Fruits’ innovative fruit snacks; Novarroz rice; Sumol+Compal juice; Cister vegetable preserves; Muralha d’Água mineral water; Ano 2000’s drinks, yoghurts and lactic products; Mendes Gonçalves’ Paladin sauces and condiments; and the very Portuguese Sabores das Quinas foodstuffs.
Eight companies from the hotel and restaurant equipment sector also participated, including Frigocon, Jordão and Mercatus (refrigeration and freezing industries); the Somengil group (washing equipment); Ferneto (pastry and bakery equipment manufacturers); cutlery producers Icel and Sicoeste; and RST/Fiamma (food, drink, coffee and tobacco preparation machines).
AEP levou 22 empresas portuguesas à Gulfood 2016
No passado dia 21 de fevereiro realizou-se no Dubai, Emirados Árabes Unidos (EAU), a 21.ª edição da Gulfood, a maior feira profissional de alimentação e bebidas do Médio Oriente e uma das maiores do mundo.
Da representação nacional, organizada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) pelo nono ano consecutivo, fizeram parte 14 empresas representativas das nossas indústrias agroalimentar e de bebidas, assim como oito fabricantes de equipamentos e máquinas para hotelaria, restauração e cafés (canal Horeca).
Na área da alimentação e bebidas, Portugal apresentou vários produtos de algumas marcas nacionais emblemáticas, como os chocolates da Imperial; as bolachas da Vieira de Castro; os dropes Nazaré, da J. Dinis & Filhos; o café Torrié, da JMV; as azeitonas da Maçarico; a pastelaria ultracongelada da Panike; os inovadores snacks de fruta da Nuvi Fruits; o arroz da Novarroz; os sumos da Sumol+Compal; as conservas de leguminosas da Cister; as águas minerais da Muralha d’Água; as bebidas, iogurtes e produtos lácteos da Ano 2000; os molhos e temperos Paladin, da Mendes Gonçalves; e os produtos alimentares bem portugueses da Sabores das Quinas.
Em matéria de equipamento para hotelaria e restauração, marcaram presença oito empresas. São elas as indústrias de frio e congelação Frigocon, Jordão e Mercatus; o grupo Somengil, especialista em equipamentos de lavagem; a Ferneto, fabricante de equipamentos para padaria e pastelaria; as cutelarias Icel e Sicoeste; e a RST/Fiamma, de máquinas de preparação de alimentos, bebidas, café e tabaco.
O objetivo central da participação de Portugal na Gulfood 2016 foi dar a conhecer aos profissionais dos EAU e de toda a região do Golfo Arábico a “realidade atual da produção agroalimentar portuguesa e a qualidade da oferta da nossa indústria de equipamentos e máquinas para o canal Horeca”, adiantaram os responsáveis da AEP Internacionalização, enfatizando a importância de estabelecer contactos diretos com potenciais clientes.
O valor do setor alimentar nos EAU ultrapassa os 3,6 mil milhões de dólares anuais, sendo que nos mercados do GCC (Conselho de Cooperação do Golfo) este número supera os 30 mil milhões de dólares. Esta região tem registado a maior taxa de crescimento de consumo alimentar per capita do mundo e tem crescido significativamente ao nível do turismo, o que representa uma oportunidade de negócio para as indústrias da alimentação e bebidas e do equipamento hoteleiro.
Nos últimos cinco anos, Portugal tem vindo a aumentar as trocas comerciais com os países dos EAU. Segundo a AICEP, as exportações portuguesas para estes países aumentaram continuamente entre 2010 e 2014, registando-se um crescimento médio anual, neste período, de 17,6%.
Seguindo esta tendência, e de acordo com dados do INE, o número de empresas portuguesas exportadoras para os EAU aumentou de 436, em 2009, para 733, em 2013 – mais 68% em quatro anos, sendo que, em 2014, as vendas de Portugal para este destino atingiram os 185 milhões.
Atualmente o agroalimentar português deverá vender ao estrangeiro cerca de 6 mil milhões de euros. Mas se, como se espera, o incremento das exportações se mantiver, este montante poderá chegar aos 8 mil milhões de euros em 2020.