Seven companies from the construction materials, industrial machinery and equipment, IT and construction sectors took part in a mission to Mozambique between the 7th and 13th of February.
Led by the Portuguese Entrepreneurial Association, the business trip began in the capital Maputo – home to over 2 million people – followed by Pemba, in the Cabo Delgado province, up north, where one of the largest investments in the country is currently underway: the construction of a logistics base to support oil and natural gas extraction, one of the country’s main sources of income.
Portugal ranks sixth in the list of Mozambique’s suppliers. A total of 2.899 Portuguese companies were exporting regularly to the country in 2014, to 75 importers, mostly in the industrial appliances and machinery sectors, as well as common metals, foodstuff, automobiles and transport material.
Missão da AEP leva empresas portuguesas a Moçambique
Um total de sete empresas das áreas dos materiais de construção, máquinas e equipamentos para a indústria, tecnologias de informação e construção estiveram entre 7 e 13 de fevereiro numa missão a Moçambique. Liderada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), a incursão comercial teve início na cidade de Maputo, capital com mais de 2 milhões de habitantes, seguindo-se Pemba, na Província de Cabo Delgado, no norte, justamente onde está a ser feito um dos maiores investimentos do país: a construção de uma base logística para apoiar a exploração de gás natural e petróleo, uma das principais riquezas do país.
As ligações culturais, a língua comum e o conhecimento dos empresários portugueses colocam Portugal como investidor preferencial para as autoridades deste país dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa). Tanto mais que Portugal está já no grupo dos cinco maiores investidores estrangeiros em Moçambique, segundo o Centro de Promoção de Investimentos de Moçambique.
Com necessidade de investir nas infraestruturas para crescer, Moçambique está potencialmente aberto aos setores da engenharia, construção, ambiente, energia, tecnologias, máquinas e equipamentos para agricultura e pescas, turismos e indústria. Neste âmbito, estão em curso projetos de grande envergadura como a terceira fase do Corredor de Nacala, com impacto no desenvolvimento das províncias de Nampula, Niassa, Cabo Delgado, Zambézia e Tete.
Muitos dos investimentos neste país beneficiam de apoio de organizações internacionais como o Banco Africano de Desenvolvimento, fazendo com que o país esteja no top 10 do crescimento económico do continente africano. Recorde-se que o Produto Interno Bruto (PIB) de Moçambique subiu mais de 7% nos últimos anos, com expetativa que chegue aos 8,2% no final deste ano. A agricultura e as pescas predominam, valendo 28,7% do PIB.
Na relação comercial com Moçambique, Portugal ocupa a 6ª posição na lista dos fornecedores, tendo em 2014 sido contabilizadas 2.899 empresas portuguesas a exportar regulamente para aquele mercado e 75 a importar, sobretudo dos setores das máquinas e aparelhos para indústria, metais comuns, produtos alimentares, automóveis e materiais de transporte. As exportações para Moçambique cresceram 23% entre 2004 e 2014, ultrapassando os 477 milhões de euros no final desse ano, o que faz de Moçambique o 2.º parceiro comercial na África Lusófona, só mesmo atrás de Angola.