Ivory Coast prime-minister Daniel Kablan Duncan, at a meeting held on the 23rd of June, encouraged Portuguese companies to invest “without fear” and to “expand their business” in that African country so as to help fulfil the “great development and modernization plan” which his Government hopes to execute until the end of the decade.
According to the prime-minister, the institutional relationship between the two countries was left strengthened by his visit to Portugal, during which he met with Portuguese Prime Minister António Costa and President Marcelo Rebelo de Sousa. What remains now is to increase bilateral commerce and partnerships between companies in both countries, and make them more robust, he said.
“You have nothing to fear. I am speaking about the West African country which has grown most over the past years, with average GDP increases above 9%. We undertook profound reforms and currently have an organised State, with an economy open to private investment and a tax regime which is favourable to those who create wealth in the country”, said the head of the Ivory Coast government, whilst speaking to about 200 entrepreneurs and managers who attended the meeting.
The event was organised jointly by the Portuguese Entrepreneurial Association (AEP), the embassy of the Ivory Coast in Portugal and public investment organisations from both countries: aicep Portugal Global and CEPICI – Centre de Promotion des Investissements en Côte d’Ivoire. Esmel Emmanuel Essis, general manager of the latter, also highlighted the “extensive transformation of progress and modernisation” which the African nation has undergone, adding that ongoing public investment should mobilise about 46 billion euros until the end of 2020.
The Portuguese secretary of State for Internationalisation, Jorge Costa Oliveira, also attended the forum, expressing his satisfaction at the inauguration of the Ivory Coast embassy in Lisbon, the day before, and confirmed that the institutional relationship between the two countries is strengthened by Daniel Duncan’s visit. He added that a return visit is already being prepared by a Portuguese governmental delegation and that direct flights between Lisbon and Abidjan will soon be restored.
Speaking in the capacity of host of this first “business and sharing encounter” between entrepreneurs from both countries, Paulo Nunes de Almeida, president of AEP pointed to the Ivory Coast as an “attractive market” for Portuguese companies. As the managers of the Business Association had been able to confirm during their recent corporate mission to the Ivory Coast in April, this market “offers good opportunities to Portuguese investors, especially in the construction, infrastructure, metalworking, tools and machinery for the agricultural industry, energy and environment sectors”. But these opportunities have to be seized, he stressed, especially since, by hosting this forum, Portugal can benefit from a having a good image in the Ivory Coast and the economic diplomacy organisations “are in sync” and “committed” to strengthening bilateral commercial relations.
1.º Fórum Económico Portugal-Costa do Marfim / Encontros Empresariais reúne cerca de 200 empresários na AEP incentivados a “investir sem receios” no país africano
Na passada quinta-feira, dia 23 de Junho, o primeiro-ministro da Costa do Marfim, Daniel Kablan Duncan, incentivou as empresas portuguesas a “investir sem receios” e a “expandir os seus negócios” para aquele país africano, ajudando a concretizar o “grande plano de desenvolvimento e modernização” que o Governo que lidera tem execução até final da década.
Segundo o próprio, o relacionamento institucional luso-costa-marfinense sai reforçado com esta visita de Daniel Duncan a Portugal, durante a qual se avistou com o seu homólogo português, António Costa, e foi recebido pelo presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Agora, realçou, há que “robustecer e alargar” o comércio bilateral e as parcerias entre empresas dos dois países.
“Nada têm a recear. Estou a falar-vos do país da África Ocidental que mais tem crescido, nos últimos anos, com valorizações médias do PIB superiores a 9%. Fizemos profundas reformas e temos hoje um Estado organizado, com uma economia aberta ao investimento privado e uma fiscalidade amiga de quem cria riqueza no país”, afirmou o chefe do Governo da Costa do Marfim, dirigindo-se, particularmente, aos cerca de 200 empresários e gestores portugueses que o escutavam.
A organização do encontro foi assegurada conjuntamente pela AEP, pela Embaixada da Costa do Marfim em Portugal e pela diplomacia económica dos dois países, através das suas agências públicas de investimento: aicep Portugal Global e CEPICI – Centre de Promotion des Investissements en Côte d´Ivoire. O diretor-geral desta última, Esmel Emmanuel Essis, também se referiu, pouco antes, à “grande transformação de progresso e modernização” por que está a passar aquele país africano, adiantando que os investimentos públicos em curso deverão mobilizar cerca de 46 mil milhões de euros até ao fim de 2020.
Também presente no fórum, o secretário de Estado português da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira, congratulou-se pela inauguração da embaixada da Costa do Marfim em Lisboa, na quarta-feira, e confirmou que o relacionamento institucional entre os dois países sai reforçado desta visita de Daniel Duncan a Portugal. Por isso, adiantou, está já em preparação uma iniciativa recíproca por parte dos governantes portugueses, tanto mais que, como realçou, irão ser retomados em breve os voos diretos entre Lisboa e Abdijan.
Falando na qualidade de anfitrião da primeira edição de um “encontro de negócios e de partilha” entre empresários dos dois países, Paulo Nunes de Almeida, presidente da AEP, apontou a Costa do Marfim como um “mercado atrativo” para as empresas portuguesas. Como os dirigentes associativos puderam confirmar durante a missão empresarial que a AEP realizou em abril àquele país, a economia da Costa do Marfim “oferece às empresas e investidores portugueses boas oportunidades, sobretudo nas áreas da construção e infraestruturas, metalomecânica, máquinas-ferramenta para a indústria agroalimentar, energia e ambiente”, salientou. Mas importa aproveita-las, continuou, tanto mais que Portugal, “como este 1.º Fórum Económico evidencia”, goza de uma boa imagem junto das autoridades costa-marfinenses e a diplomacia económica dos dois países “está em sintonia” e “empenhada” no reforço do relacionamento comercial bilateral.