Em termos internacionais já se sente uma retoma significativa no consumo!

Dados a reter com foco no digital (fontes: google e euromonitor): em 2021 as compras transfronteiriças aumentaram 21% quando comparadas com o período homologo; quem compra está mais aberto a experimentar novas marcas; 75% dos consumidores experimentaram novas marcas durante a pandemia.

A nossa recomendação, antes mesmo de se debruçar sobre os 3 mitos neste breve artigo, passa pela visita a algumas das ferramentas do google que detalhamos num artigo aqui no blog do BOW (Business On the Way) da AEP (Associação Empresarial de Portugal). E, para complementar, não se esqueça de uma ferramenta muito interessante que é o Google Market Finder.

1. Temos de ser grandes para criar uma marca global?

Um mito pois a falta de dimensão nunca limitou uma expansão internacional em novos mercados. O segredo é segmentar, micro segmentar e um bom posicionamento. É obvio que a dimensão ajuda tendo em atenção a maior disponibilidade de recursos. Mas que a limitação de recursos não seja um limite para expandir. Depois utilizar um conjunto de ferramentas, seja no digital ou num modelo mais tradicional, para atingir, com taxas de conversão elevadas, quem está mais apto a comprar. Um tiro certeiro é mais eficaz do que um tiro estrondoso!

Podemos é não ter um modelo ou estratégia que consiga responder às necessidades atuais ou futuras de um determinado mercado. E isso é outra questão, ou melhor, é o que tem de ser trabalhado pelas empresas exportadoras – a estratégia e o modelo de negócio adaptado mercado a mercado. Estratégia em termos macro e tácitas/planos de ação numa componente mais operacional.  Uma forma de fazer um prévio auto diagnóstico do potencial de internacionalização pode ser realizado nesta ferramenta on-line – www.aeportugal.info

2. O comprador internacional só está interessado em marcas conhecidas?

Não. É mais uma perceção errada da realidade. “Great rather then big” deveria ser o pensamento – Muito interessante ter este pensamento no crescimento e na escalabilidade do negócio futuro (assim como na sustentabilidade e previsibilidade). Ter um modelo de vendas internacional ajuda a ser mais consistente na abordagem.

E o que é montar um processo (modelo) que faz o que tem de ser feito? É apontar sempre para resultados, adicionando valor ao cliente. Um processo de vendas refere-se, basicamente, a uma série de etapas repetíveis que uma equipa de vendas internacional realiza para mover um potencial cliente de um estágio inicial para um cliente fechado.

O processo pode ter muitas muitas etapas; no limite, até ser complexo e eficaz. Mas partindo sempre do princípio de que a criatividade na abordagem é muito importante  – excesso de rigidez por vezes não leva a resultados extraordinários. E toda a gente está disposta a experimentar novos produtos/marcas desde que o preço seja competitivo. Dai que fazer previamente uma investigação de preço dos competidores seja muito importante. Assim como ter uma excelente proposta de valor.

3. Não é possível posicionar uma marca nos motores de busca internacionais?

Claro que é. Uma marca leva tempo a ser construída. Mas com um bom SEO (Search Engine Optimization) conseguem-se resultados significativos em termos de motores de busca (o processo pode demorar meses). Algo que seria impossível acelerar há 10 anos atrás, a não ser com recursos ilimitados em dinheiro.

A reputação e confiança também são relevantes . Sem confiança o fecho fica mais difícil. A confiança é contagiante, assim como é a falta dela. E a construção da mesma é um processo que tem o seu tempo de maturidade mercado a mercado.

Se não aparecermos bem posicionados em termos de busca, nem com a melhor estratégia conseguimos resultados. Lembramos que o inbound marketing também pode ajudar neste processo. De acordo com a pesquisa da Euromonitor para o Google, 50% dos compradores internacionais descobrem marcas por meio de uma pesquisa num motor de busca (e o google é um líder incontestável), portanto, é relevante aparecer. Essa relevância não está focada no produto quando falamos em consumidores internacionais, mas nos serviços oferecidos pelo distribuidor ou agente (ou mesmo do ponto de venda).

Cada empresa tem uma visão e missão, bem como um conjunto de objetivos a atingir na sua expansão internacional. O digital não é uma ferramenta opcional, mas sim uma obrigação integrante da estratégia num mundo global em que todos os dias pesquisamos por produtos nos nossos telefones.

Hoje, enquadrado no Marketing Digital, para além do SEO que já referimos mais acima, temos o SEM (Search Engine Marketing) e o SEA (Search Engine Advertising). Na verdade, estas buzzwords, são garantidamente as principais responsáveis, na maioria dos projetos online, por grande parte do tráfego de qualidade e consequentemente a grande alavanca de negócio de que precisa para um bom posicionamento de marca num motor de busca.

Aparecer nas primeiras posições dos motores de busca como o Google é não só um grande desafio, como um objetivo obrigatório a definir

O objetivo deverá ser sempre procurar atrair mais tráfego da web, gerar leads de qualidade e aumentar as vendas internacionalmente usando estratégias de marketing digital integradas num plano de marketing global.

Autor: Equipa de conteúdos do BLOG do BOW @08,2021